quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

“Ir à igreja não faz de você um cristão, como ir ao McDonald’s não faz de você um hamburguer.”



   Oi oi! Meu nome é Juliane Rein (Ju, hehe), tenho 20 anos, gaúcha, morando em Belo Horizonte-MG!
   Também sou uma "Millena" e AAMO essa família linda! =D


   
Espero que Deus fale com vc através desta meditação, assim como falou comigo!






Reflita: trocar a lâmpada do seu quarto, não faz de você um eletricista; martelar uma cadeira que quebrou, não faz de você um carpinteiro, e com certeza o fato de você ir à igreja, não o torna um cristão.

Parábola do Fariseu e do Publicano: Lucas 18:9- 14


-O fariseu falava de “si para si mesmo”, e “agradecia” por suas qualidades morais, enquanto apresentava a lista de suas boas obras como religioso.
-O publicano, também estava em pé, porém, com uma postura completamente diferente. Nem levantava a cabeça, batendo no peito, pedindo graça a Deus, e reconhecendo que era pecador.


Ao contar esta parábola, Jesus afirma que o publicano saiu dali justificado, enquanto o fariseu não, e conclui com a conhecida expressão: “todo o que se exalta será humilhado; mas o que se humilha será exaltado.” (Lucas 18:14)


Com essa história que Jesus contou, obtemos recursos que nos permitem ter uma compreensão adequada de nossa postura e das pessoas à nossa volta, indicando um caminho mais adequado para a vida com Deus, com nossos irmãos em Cristo.


Fariseu

Zeloso pela religião judaica: subia ao templo para orar, cumprindo os mandamentos e expressando seu compromisso. Demonstrava elevado padrão moral. Jejuava duas vezes por semana e era um fiel dizimista.
Mas o que há de errado com o fariseu, então¿! Se a sua postura é melhor do que muitos que estão na igreja há anos¿ O Sr. Fariseu, é um crente exemplar!
Provavelmente, o comportamento dele seja mais belo do que o meu ou o seu (juntos). Mas o cristianismo é uma religião do coração. E isso significa que não basta um comportamento adequado, é preciso fé correta e motivações ajustadas.


Aqui começam a aparecer os defeitos da postura farisaica:
1- Fariseus são ótimos em cumprir tarefas. Como os MBAs em administração, marketing e áreas relacionadas, eles são propositivos, pró-ativos, disciplinados e ativistas. Seriam contratados no programa “O Aprendiz”. Contudo, os seus olhos estão voltados para estas tarefas, que chamamos “boas obras”. O foco de seu compromisso e obediência às leis está na arquitetura da legislação (nas leis em si), ou na figura do fariseu, que consegue cumpri-las dedicadamente.


2- Fariseus são ótimos em se orgulhar no cumprimento das tarefas. Ao observar atentamente o checklist de obras realizadas, o fariseu respira fundo e diz: “eu consegui”. Aos poucos, aquilo que era uma frase silenciosa na mente passa a ganhar voz, seja por meio de declarações verbais diante de outros, ou por posturas que revelam um coração que se orgulha pelo que tem cumprido.
Você percebe o caminho que está sendo trilhado aqui? O sr. F, que começou obedecendo a lei de Deus, transformou a sua obediência em instrumento de auto-glorificação e passou a usar a Lei de Deus em prol de si mesmo.


3- Fariseus são ótimos em marketing pessoal. Como descrito acima, não basta estar satisfeito com o cumprimento de boas obras. O “relações públicas” dentro do fariseu encontra sua expressão e passa a noticiar os seus feitos, para que o orgulho e a exaltação do eu sejam reforçados. Não basta fazer, é preciso anunciar.


4- Fariseus são ótimos em expressar o seu narcisismo. Na confusão de identidade, o mundo é visto pelo fariseu como um espelho no qual ele se observa. Todas as coisas funcionam como um elemento para ele mandar mensagens para o “eu”. A Bíblia o descreve como falando de si para si mesmo – o espelho era Deus e a oração. O fariseu usa boas obras para enviar a si a mensagem de que é fiel e bom. Usa a oração para enviar a si o recado de que está cumprindo a cota de devoção. Usa Deus para comunicar a si que é querido, amado e justo. Ele é o centro da relação.


5- Fariseus são ótimos em crer e proclamar autojustiça. A oração farisaica é um anúncio a Deus de que o sr. F já fez tudo o que precisava ser feito, e agora somente agradece a Deus por recebê-lo, pela pessoa íntegra que ele é (que outra opção o Pai teria, afinal?). Na base das boas obras e orações, bem como de todo o resto, está um coração voltado para si, que busca promover a própria justiça e não depender da graça divina para sobreviver. O fariseu está na eterna busca de fabricar a própria redenção e, quando se vê satisfeito com as obras de suas mãos, anuncia a sua justiça.


Ninguém está livre de tal postura. O mais honesto é começarmos a identificar as sementes de farisaísmo em nossa vida, olhando para Jesus e o evangelho como a cura exclusiva para a autojustiça. Como alguém já afirmou, “nossa justiça está nos céus”.
O problema é que, na mesma proporção em que nos tornamos PhDs em rotular e criticar o comportamento farisaico, ficamos desatentos para as manifestações de farisaísmo em nossa vida. A coisa é tão forte que passamos a condenar os fariseus e logo em seguida vamos orar, agradecendo a Deus por não sermos como eles.


Publicano


A história é escandalosa porque os fariseus eram reconhecidos socialmente pela fidelidade e zelo à religião judaica, enquanto os publicanos, servindo à Roma na cobrança de impostos dos judeus, eram vistos como traidores e ladrões, porque também era comum a prática de levar uma “grana extra” enquanto se cobrava o imposto. Se o judeu é esse cara que odeia tanto perder dinheiro, como pensamos hoje, o repúdio social pelos publicanos era ainda maior.


Jesus não está ensinando uma dicotomia do tipo “você pode viver em pecado, mas se tiver um bom coração isso basta”. Pelo contrário, a Escritura ensina que a conversão do coração promove transformação real nas posturas e ações concretas do dia a dia. O que Jesus pretende ensinar é que as boas obras não são o elemento de salvação, que a autojustiça é a negação da justiça de Jesus e que um coração quebrantado tem mais valor do que uma mão cheia de boas ações.


1- Teorreferência. Indica que o ponto de referência para a avaliação de sua vida em todos os aspectos é o Deus Eterno. Os critérios de avaliação de sua conduta não são estabelecidos por ele mesmo, mas por Deus.


2- Autoconsciência. Reconhece quem é, bem como os ídolos do seu coração e os pecados que tem cometido. Mais do que isso, enquanto ora à Deus, ele se declara pecador. O publicano pecador se reconhece como tal, e assim não lhe restam obras e orgulho para apresentar ao Pai. O publicano apresenta-se diante de Deus na perspectiva de quem sabe que somente Ele pode salvá-lo e perdoá-lo.


3- Humildade. Em seu pedido não há espaço para arrogância e autoproclamação. Não há lugar para o narcisismo e apresentação de méritos. Ele não tem a coragem de levantar os olhos aos céus, bate continuamente no peito, anuncia sua condição de pecador e suplica por misericórdia.




Por meio desta antiga história, aprendemos que nossos checklists de boas obras não apenas não contam, como são empecilhos para um adequado relacionamento com o Pai, na medida em que rejeitam a graça. Deus não está tão interessado no que você fez por Ele, como está interessado em que você saiba o que Ele fez por você.
Daí a necessidade constante de suplicarmos a Deus para purificar o nosso coração e o de nossos irmãos, para que a autojustiça seja extirpada de nosso pensamento e atitude. 
Por fim, e mais importante, o antídoto para a autojustiça é o evangelho. Ele nos ensina que Jesus desceu de Seu ambiente eterno de glória e se fez carne. Viveu uma vida perfeita em nosso lugar e morreu nos substituindo – levando sobre si a nossa culpa e colocando sobre a nós a Sua justiça. Venceu a morte e ao terceiro dia ressuscitou, para subir ao Pai e interceder por nós continuamente. Nossa redenção e justiça não é conquistada pelo que fazemos de bom, ou por nossas posturas ativas, mas por uma atitude passiva de crer e receber pela fé o que Jesus já cumpriu de uma vez por todas. 
Sejamos, então, “bons publicanos”, e, conscientes de nossa maldade, olhemos unicamente para Jesus.








4 comentários:

  1. Sabe de uma coisa!
    Se não nos atentarmos pra isso todos os dias corremos o sério risco de nos tornar uma fariseu sem ao menos perceber... o orgulho é muito sútil e vem rasteiro todos os dias, é a arma predileta do inimigo das nossas almas e o que mais afasta o nosso coração de Deus, foi assim que lucifer caiu.

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  2. pois é fe....tem q vigia....pq se nao ja era..arrasou ju..tremendo...

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  3. Publicana! existe coisas na vida que são realmente um dialogo constante com nós mesmos, é necessário vez ou outra bater um papo com a nossa pessoa até mesmo como crítica construtiva para não nos perdermos pelo caminho.
    Valeu meu bem por tão singelo toque de publicana!
    Um abraço!
    fica na paz

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