Também sou uma "Millena" e AAMO essa família linda! =D
Espero que Deus fale com vc através desta meditação, assim como falou comigo!
Reflita: trocar a lâmpada do seu quarto, não faz de você um eletricista; martelar uma cadeira que quebrou, não faz de você um carpinteiro, e com certeza o fato de você ir à igreja, não o torna um cristão.
Parábola do Fariseu e do Publicano: Lucas 18:9- 14
-O fariseu falava de “si para si mesmo”, e “agradecia” por suas qualidades morais, enquanto apresentava a lista de suas boas obras como religioso.
-O publicano, também estava em pé, porém, com uma postura completamente diferente. Nem levantava a cabeça, batendo no peito, pedindo graça a Deus, e reconhecendo que era pecador.
Ao contar esta parábola, Jesus afirma que o publicano saiu dali justificado, enquanto o fariseu não, e conclui com a conhecida expressão: “todo o que se exalta será humilhado; mas o que se humilha será exaltado.” (Lucas 18:14)
Com essa história que Jesus contou, obtemos recursos que nos permitem ter uma compreensão adequada de nossa postura e das pessoas à nossa volta, indicando um caminho mais adequado para a vida com Deus, com nossos irmãos em Cristo.
Fariseu
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Mas o que há de errado com o fariseu, então¿! Se a sua postura é melhor do que muitos que estão na igreja há anos¿ O Sr. Fariseu, é um crente exemplar!
Provavelmente, o comportamento dele seja mais belo do que o meu ou o seu (juntos). Mas o cristianismo é uma religião do coração. E isso significa que não basta um comportamento adequado, é preciso fé correta e motivações ajustadas.
Aqui começam a aparecer os defeitos da postura farisaica:
1- Fariseus são ótimos em cumprir tarefas. Como os MBAs em administração, marketing e áreas relacionadas, eles são propositivos, pró-ativos, disciplinados e ativistas. Seriam contratados no programa “O Aprendiz”. Contudo, os seus olhos estão voltados para estas tarefas, que chamamos “boas obras”. O foco de seu compromisso e obediência às leis está na arquitetura da legislação (nas leis em si), ou na figura do fariseu, que consegue cumpri-las dedicadamente.
2- Fariseus são ótimos em se orgulhar no cumprimento das tarefas. Ao observar atentamente o checklist de obras realizadas, o fariseu respira fundo e diz: “eu consegui”. Aos poucos, aquilo que era uma frase silenciosa na mente passa a ganhar voz, seja por meio de declarações verbais diante de outros, ou por posturas que revelam um coração que se orgulha pelo que tem cumprido.
Você percebe o caminho que está sendo trilhado aqui? O sr. F, que começou obedecendo a lei de Deus, transformou a sua obediência em instrumento de auto-glorificação e passou a usar a Lei de Deus em prol de si mesmo.
3- Fariseus são ótimos em marketing pessoal. Como descrito acima, não basta estar satisfeito com o cumprimento de boas obras. O “relações públicas” dentro do fariseu encontra sua expressão e passa a noticiar os seus feitos, para que o orgulho e a exaltação do eu sejam reforçados. Não basta fazer, é preciso anunciar.
4- Fariseus são ótimos em expressar o seu narcisismo. Na confusão de identidade, o mundo é visto pelo fariseu como um espelho no qual ele se observa. Todas as coisas funcionam como um elemento para ele mandar mensagens para o “eu”. A Bíblia o descreve como falando de si para si mesmo – o espelho era Deus e a oração. O fariseu usa boas obras para enviar a si a mensagem de que é fiel e bom. Usa a oração para enviar a si o recado de que está cumprindo a cota de devoção. Usa Deus para comunicar a si que é querido, amado e justo. Ele é o centro da relação.
5- Fariseus são ótimos em crer e proclamar autojustiça. A oração farisaica é um anúncio a Deus de que o sr. F já fez tudo o que precisava ser feito, e agora somente agradece a Deus por recebê-lo, pela pessoa íntegra que ele é (que outra opção o Pai teria, afinal?). Na base das boas obras e orações, bem como de todo o resto, está um coração voltado para si, que busca promover a própria justiça e não depender da graça divina para sobreviver. O fariseu está na eterna busca de fabricar a própria redenção e, quando se vê satisfeito com as obras de suas mãos, anuncia a sua justiça.
Ninguém está livre de tal postura. O mais honesto é começarmos a identificar as sementes de farisaísmo em nossa vida, olhando para Jesus e o evangelho como a cura exclusiva para a autojustiça. Como alguém já afirmou, “nossa justiça está nos céus”.
O problema é que, na mesma proporção em que nos tornamos PhDs em rotular e criticar o comportamento farisaico, ficamos desatentos para as manifestações de farisaísmo em nossa vida. A coisa é tão forte que passamos a condenar os fariseus e logo em seguida vamos orar, agradecendo a Deus por não sermos como eles.
Publicano
A história é escandalosa porque os fariseus eram reconhecidos socialmente pela fidelidade e zelo à religião judaica, enquanto os publicanos, servindo à Roma na cobrança de impostos dos judeus, eram vistos como traidores e ladrões, porque também era comum a prática de levar uma “grana extra” enquanto se cobrava o imposto. Se o judeu é esse cara que odeia tanto perder dinheiro, como pensamos hoje, o repúdio social pelos publicanos era ainda maior.
Jesus não está ensinando uma dicotomia do tipo “você pode viver em pecado, mas se tiver um bom coração isso basta”. Pelo contrário, a Escritura ensina que a conversão do coração promove transformação real nas posturas e ações concretas do dia a dia. O que Jesus pretende ensinar é que as boas obras não são o elemento de salvação, que a autojustiça é a negação da justiça de Jesus e que um coração quebrantado tem mais valor do que uma mão cheia de boas ações.
1- Teorreferência. Indica que o ponto de referência para a avaliação de sua vida em todos os aspectos é o Deus Eterno. Os critérios de avaliação de sua conduta não são estabelecidos por ele mesmo, mas por Deus.
2- Autoconsciência. Reconhece quem é, bem como os ídolos do seu coração e os pecados que tem cometido. Mais do que isso, enquanto ora à Deus, ele se declara pecador. O publicano pecador se reconhece como tal, e assim não lhe restam obras e orgulho para apresentar ao Pai. O publicano apresenta-se diante de Deus na perspectiva de quem sabe que somente Ele pode salvá-lo e perdoá-lo.
3- Humildade. Em seu pedido não há espaço para arrogância e autoproclamação. Não há lugar para o narcisismo e apresentação de méritos. Ele não tem a coragem de levantar os olhos aos céus, bate continuamente no peito, anuncia sua condição de pecador e suplica por misericórdia.
Por meio desta antiga história, aprendemos que nossos checklists de boas obras não apenas não contam, como são empecilhos para um adequado relacionamento com o Pai, na medida em que rejeitam a graça. Deus não está tão interessado no que você fez por Ele, como está interessado em que você saiba o que Ele fez por você.
Daí a necessidade constante de suplicarmos a Deus para purificar o nosso coração e o de nossos irmãos, para que a autojustiça seja extirpada de nosso pensamento e atitude.
Por fim, e mais importante, o antídoto para a autojustiça é o evangelho. Ele nos ensina que Jesus desceu de Seu ambiente eterno de glória e se fez carne. Viveu uma vida perfeita em nosso lugar e morreu nos substituindo – levando sobre si a nossa culpa e colocando sobre a nós a Sua justiça. Venceu a morte e ao terceiro dia ressuscitou, para subir ao Pai e interceder por nós continuamente. Nossa redenção e justiça não é conquistada pelo que fazemos de bom, ou por nossas posturas ativas, mas por uma atitude passiva de crer e receber pela fé o que Jesus já cumpriu de uma vez por todas.
Sejamos, então, “bons publicanos”, e, conscientes de nossa maldade, olhemos unicamente para Jesus.
Sabe de uma coisa!
ResponderExcluirSe não nos atentarmos pra isso todos os dias corremos o sério risco de nos tornar uma fariseu sem ao menos perceber... o orgulho é muito sútil e vem rasteiro todos os dias, é a arma predileta do inimigo das nossas almas e o que mais afasta o nosso coração de Deus, foi assim que lucifer caiu.
pois é fe....tem q vigia....pq se nao ja era..arrasou ju..tremendo...
ResponderExcluirmuito bom
ResponderExcluirPublicana! existe coisas na vida que são realmente um dialogo constante com nós mesmos, é necessário vez ou outra bater um papo com a nossa pessoa até mesmo como crítica construtiva para não nos perdermos pelo caminho.
ResponderExcluirValeu meu bem por tão singelo toque de publicana!
Um abraço!
fica na paz